Sobre mergulhar fundo

“Só quando temos coragem de mergulhar fundo, é que podemos enxergar o que está além do óbvio ou da imaginação.”

 

 

Essa foi a resposta que recebi, ao perguntar – antes de dormir – sobre a razão de tantos projetos surgindo, de diferentes partes e direções na minha vida, mas todos com tantos e diferentes desafios que acabam por me desanimar. Muitos já “abandonei” pelo caminho, inclusive.

A resposta me veio, logo pela manhã, quando estava em um estado de “quase acordado”, aquele estágio do sono onde as percepções ficam mais aguçadas e parece que fica mais fácil de você acessar o seu “EU”.

O que tirei de muito claro desse aprendizado m veio com a percepção que descrevo abaixo e virou publicação Instagram da Oduz:

“A água é um bom exemplo de dimensões de tempo e espaço coexistindo. Lá a velocidade não é a mesma, logo o tempo também não é. A percepção da realidade é provocada por outros sentidos, sua visão, olfato e audição já não dão conta, mas você sente o mundo através do tato, nesse caso, pelo seu corpo inteiro.

Mergulhar fundo é se desprender cada vez mais de uma realidade e entrar em outra. Mergulhar fundo também é ter coragem de ver e sentir de perto o que de longe, da borda, são só formas e vultos. Muito parecido com o mito da caverna, não acha?

Sai da caverna, ou melhor, mergulhe fundo.”

 

Pra mim fez todo o sentido. E pra você?

Explico. Fazer algo diferente, criar algo novo, exige desprendimento de antigos pensamentos. Exige entrar em uma nova realidade, desconhecida mesmo – e se permitir não usar antigas percepções ou sentidos, exige que se use novos sentidos. Conselhos antigos só servem pra velhos paradigmas, não falam do novo.

 

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