O que seriam os relacionamentos karmicos? Quem seriam essas pessoas e qual seria a importância delas na sua vida?

Normalmente quase todas as pessoas que chegam para atendimento terapêutico, seja para tratamento espiritual ou para resolver conflitos emocionais, trazem na sua bagagem de dor, relacionamentos problemáticos.

Sejam nas relações espirituais de vidas passadas (obsessores, inimigos, ancestralidade…), como na família de origem (pai, mãe, irmãos…) ou na atual (companheiro ou companheira, filhos…). Todos acabam sempre chegando, em algum momento, nesses conflitos.

⚠️ A pergunta aqui é: QUAL É A UTILIDADE DO OUTRO NA NOSSA VIDA?

Seriam karmas, castigos, débitos, punições por mal comportamento ou algo do tipo? Seriam resgates? Necessidade evolutiva?…

Bom, eu fico com a seguinte explicação, mais alinhada à psicanálise, de que o outro é um espelho onde temos a oportunidade de nos ver. De nos observarmos. Mas claro, para isso precisa-se ter consciência e “abrir mão” das paixões e das emoções que turvam e impedem que reconheçamos que o “reflexo nesse espelho” somos nós mesmos. Em partes.

Se o aprendizado do autoreconhecimento não é efetivo, não se desprendemos da necessidade desse outro, consequentemente, será necessário repetir e repetir, com a mesma pessoa ou com outra “parecida”. Nessa vida ou na próxima, na próxima… Até que passemos para uma próxima etapa da jornada de nos completarmos a nós mesmos.

Dentro do nosso universo interior, para a nossa mente, tudo que existe é ela ou parte dela. Partes que às vezes se reconhecem e outras não. Mas que estão sempre em uma busca frenética de se integrar, de se fundir. De se fazer paz.

Mas esse exercício vai exigir atenção, conhecimento e desapego. Num segundo momento, vai exigir auto aceitação, não julgamento e perdão. Depois, orgulho e poder pessoal.

Não é um movimento fácil, mas é possível.

Terapia é sempre um bom caminho para se enxergar o que muitas vezes é se torna difícil de se fazer sozinho.

Espero que essa explicação te traga um pouco de paz para o seu dia. E fica o convite para conhecer nosso trabalho terapêutico.

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