Nessa segunda parte vou escrever sobre os processos de desobsessão espiritual. Aqui vou falar a partir de uma compreensão da questão como parte natural da nossa jornada de aprendizado e evolução e não de um viés religioso e dogmático.

Como já falei na PARTE 1 desse post, sobre as questões relacionadas a obsessão espiritual (conceito e demais questões relacionadas ao caso) e como também prometi ser bem direto e sem muitos rodeios com a questão, aqui vão as 5 dicas relacionadas ao tratamento da obsessão espiritual.

 

Bom, como também já escrevi na PARTE 1 desse post, tenho estudado e trabalhado em processos de desobsessões desde 2012. Em minha jornada de autoconhecimento, estudo, trabalho e do meu próprio tratamento espiritual, já tive acesso a um número significativo de sessões de trabalho prático de desobsessões. Alguns dentro de religiões, doutrinas e terreiros. Outros em processos terapêuticos mais ou menos conscientes do que estavam fazendo.

De 2019 para cá, tenho me dedicado exclusivamente ao tratamento espiritual com a técnica de Apometria, que para mim, mais que uma técnica, é uma perspectiva sobre a questão espírito e matéria. Nessa perspectiva, juntando atrelando várias outras técnicas, acabei criando o processo que chamo de Jornada Oduz. Uma perspectiva ampla de tratamento espiritual. Quem quiser saber mais sobre meu trabalho, é só navegar nas abas do site.

 

5 coisas importantes sobre o tratamento da obsessão espiritual.

 

1 SERÁ QUE EU PRECISO?

Para começar a falar sobre esse assunto, é importante que você saiba que todos temos, em maior ou menor grau, já estando perceptível ou não, processos de obsessão ou auto-obsessão espiritual. Como relatou Kardec, no livro dos espíritos:

Questão 459, do Livro dos Espíritos
Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Mais do que imaginais, pois com bastante frequência são eles que vos dirigem.”

 

Isso significa que sempre estamos em conexão e troca intensa com o invisível que nos cerca, estejamos consciente ou não dele, aceitemos ele ou não, isso acontece. Independente da sua religião, crença, idade, sexo, se você se reconhece ou não em sua intuição ou sensibilidade, se você é ou não médium. Não importa. Está acontecendo nesse momento.

Na PARTE 1 desse post, falei bastante desse assunto. Se você não leu, vale a pena ler antes de continuar aqui.

 

2 A BUSCA POR ALÍVIO

Vou listar aqui algumas características que marcam bem o momento da busca pelo assunto desobsessão espiritual e seus possíveis caminhos.

Veja se você se identifica com um ou mais tipos:

1:  Normalmente quem procura um trabalho de “desobsessão espiritual”, até por uma questão de não conhecimento, muitas vezes já passou por várias outras tentativas de obter alívios para as suas dores. Essas tentativas vão desde consultas médicas até tratamentos psiquiátricos e psicológicos. Atendi casos de pessoas que já tinham ido até ao exterior, procurar médicos famosos ou tratamentos mais modernos, mas com pouco ou nenhum sucesso. Esse é o caminho que boa parte das pessoas fazem, mas que também, infelizmente, boa parte delas param por aí e se conformam com as respostas que obtiveram dos profissionais que buscaram ou se acostumam com as dores que sentem e convivendo com elas, sem esperança de mudança.

2: Algumas pessoas que já acreditam e têm algum nível de conhecimento sobre questões espirituais, buscam o alívio para as suas dores em locais para tratamento espiritual, normalmente lugares ligados a alguma religião, pois ainda só reconhecem ou validam o assunto espiritualidade atrelado necessariamente a religião. Aqui nesse grupo estão desde os que querem apenas receber o alívio aos que já buscam alguma resposta para as suas questões.

3: Outras pessoas já não se identificam com nenhuma religião, às vezes até frequentam alguma, mas mais por convenção social do que por identificação. Também estão em busca do alívio de suas dores e inquietações, assim como os outros tipos, a diferença aqui é que querem muito, mas muito mesmo, a compreensão do que lhes afeta. Algumas, incluisve, nem percebem suas dores, chegam mesmo pela necessidade de autoconhecimento.

 

Eu me interessei pelo tema, me identificando com o tipo 2. Passei algum tempo atrelado a religiões, depois busquei uma resposta mais ampla para as minhas inquietações. Daí para qualificação técnica foi uma jornada, bem desafiante confesso, mas que valeu muito a pena.

 

Para cada um dos tipos, vai existir uma jornada própria.
Cada um deles vai encontrar o caminho que mais lhe faz sentido e isso é muito válido e natural.
A vida vai atrair cada um ao lugar que mais lhe convém, basta confiar e dizer o seu sim, quando a hora chegar.

 

3 A CONFUSÃO COM A RELIGIÃO

Vou listar aqui algumas características que marcam bem o momento da busca pelo assunto desobsessão espiritual e seus possíveis caminhos. Veja se você se identifica com um ou mais tipos:

“ACHO QUE FIZERAM TRABALHO PRA MIM!”
Esse é bem comum. A inadiável e constante luta do bem contra o mal. Mas quem busca ajuda sempre vai estar do lado do bem, claro. Veja bem. Muita calma nessa hora. O que seria trabalho feito? Qual seria o motivo de alguém investir contra você? Não digo aqui que isso não existe. Existe sim e causa transtornos que podem levar uma vida inteira (às vezes mais) para reparar. Mas existe uma lei universal de “Causa e Efeito”. Então o melhor a fazer é: compreender o sentido de estar vivendo o desafio. E quem sabe, perceber que o que vai volta. Não existe vítima nessa história (normalmente). O problema é que a informação que dá chave ao conhecimento e liberação, nem sempre está nessa vida. Muitas vezes ness vida a “vítima” é de fato um “santo”, mas o passado pode estar cobrando reparação. Por isso, é tão necessário acesso que promova o aprendizado. Reforçar essa dualidade de bem contra o mal, só piora as coisas, acredite.

“SE O TRATAMENTO FOR PAGO EU NÃO QUERO!”
O velho dilema com o “dai de graça o que de graça recebeste”. Uma boa confusão causada por algumas doutrinas e religiões. Bom, aqui temos que falar sobre o conflito com a enegia do dinheiro, entendido não como energia de promoção de algo, sendo neutro, mas como algo profano que não pode se misturar com o trabalho espiritual. Um dia as mulheres em suas regras (rs), também foram proibidas de pisar em “solo sagrado” (em algumas religiões ainda são). Enfim, a triste ignorância que separa o material do espiritual, como se este fosse território “sagrado”, e não algo tão natural e vivo como é. Isso o faz ficar distante… sem acesso, sendo necessário dogmas, fé, religião, sagrado… Por que será? Tratamento espiritual é terapia. É movimentação de energia. É conhecimento.

“VOU CONTRA DEUS E MINHA RELIGIÃO, SE EU FIZER O TRATAMENTO?”
“Na minha religião não tem disso. No máximo demônios ou encostos que atrapalham a vida da gente. Nem esse negócio de reencarnação tem. Vou estar em pecado se fizer o tratamento”. Esse é o pior de todos. Na maioria dos casos impede as pessoas de buscarem o tratamento. Em outros casos, só possibilitam a busca por alívio da dor (quando esta está insuportável) quando a religião não dá conta. Mas em ambos os casos o aprendizado é quase zero. As pessoas nessa crença, não absorvem nada, Não se permitem. Triste situação. E o problema não é resolvido, pois não cumpriu a sua funçao de promover a mudança. Ele ameniza e recua, mas retorna.

São tantos os casos. Mas o mais importante aqui é entender que: espiritualidade não é religiosidade. Religião é uma forma de comunicação com o que você considera sagrado. Espiritualidade é autoconhecimento, é jornada, aprendizado e recurso para seguir. Caminhada de uma consciência pelo tempo.

 

4 TRATAMENTO ESPIRITUAL É TERAPIA?

Nós seres humanos, principalmente ocidentais, temos tendência a pensar compartimentos, caixas. Somos cartesianos. Práticos e objetivos. Temos grande resistência em pensar de maneira sistêmica. Ou seja, espiritual é religião. Terapia é psicólogo ou psiquiatra. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa. Será?

Não é possível o tratamento espiritual que não integre a parte mais importante. A própria consciência que busca ajuda. Em 99,99% dos casos, o principal agente causador do problema (obsessão) é o próprio. Pois bem, não saber tratar questões, existenciais, vícios emocionais, comportamentos desequilibrados, é ter taxa zero de sucesso no tratamento espiritual. Autoconhecimento é chave-mestra nesse processo. Sem ela, as portas da alma não se abrem. Tudo permanece. No máximo se consegue agum alívio.

Assim como também, não tratar os campos de energia, nem os ambientes, pouco ou nenhum sucesso se terá.

No processo que criei, eu incluo o físico, energético, emocional e mental, espiritual, familiar e ambiental. Faço inicialmente uma avaliação para compreender os desafios e extensões. Para cada pessoa é definido um tratamento único. Ninguém é igual a ninguém. O tratamento também não pode ser. (saiba mais aqui)

5 TRATAR CAUSAS E EFEITOS

Como já iniciei o assunto no item anterior, aqui vou dizer que, as causas normalmente não estão na nossa linha de tempo, ou seja, na vida atual. Somos tão antigos em nossa jornada, que o presente se torna só uma fração pequena dessa caminhada. Com pouca ou nenhuma informação sobre quase nada. Assim fica difícil acessar causas e efeitos, numa escala de tempo tão pequena.

Para isso, terapias que acessam uma escala de tempo maior são tão necessárias e trazem tantos benefícios, muitas vezes tão imediatos que quase são inacreditáveis. Apometria, Leirura de Registros Akáshicos, etc. Mas se tornam muito mais eficientes se acompanhadas por um processo de compreensão, de autoconhecimento. Assim, a consciência que vive no presente pode operar em outra vibração, em outra compreensão do mundo. Evitando de repetir novamente antigos “erros”.

Outra parte importante nesse processo, é tratar os efeitos. Esses já podem estar no corpo físico ou energético, causando doenças de várias naturezas. O objetivo então será, uma vez tratada as causas, liberar os padrões já absorvidos pelo corpo. Excluindo informações de desequilíbrio e ajustando o que for possível e necessário. Assim como também outras extensões também podem ser possível de serem tratadas, uma vez que recebem atmbém seus efeitos, como a casa, a família, o trabalhos, etc.

Cada caso é um caso. E assim deverá ser tratado e tratado. Sem pressa, com estratégia e sensibilidade. Com humaninade e empatia. Sem julgamento. 

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